Rosas do Egipto

E o Carnaval está a chegar ao fim... é tempo de pregar as últimas partidas, de comer as últimas guloseimas e dar o último pezinho de dança desta quadra... Este para mim, foi sem dúvida um Carnaval diferente a curiosidade de saber como se faziam os doces típicos, recolher as receitas e por fim saboreá-las , levou-me numa viagem de tempos e memórias de um Carnaval diferente em que os salões se enchiam de foliões e de alegria. Agradeço a todos os que colaboraram neste desafio de Carnaval, tendo ainda ficado com algumas receitas em carteira que a seu tempo serão testadas e aqui publicadas. Para finalizar ficam as rosas do Egito, que mais uma vez me remete para os assaltos de Carnaval, em que na minha freguesia havia uma senhora que trazia sempre uma grande travessa desta iguaria. O molde para fazer este doce herdei da minha mãe que por várias vezes tentou faze-las mas nem sempre com sucesso... não sei se foi sorte de principiante mas depois de duas massas jogadas ao lixo esta resultou e as rosas ficaram lindas.

Ingredientes:
250 grs de farinha de trigo sem fermento
1 pitada de sal
1 ovo
Sumo de meia laranja
1 chávena de chá de leite
Óleo para fritar
Açúcar e canela para polvilhar

Modo de preparação:
Misture bem todos os ingredientes de modo a que a mistura fique homogénea. Coloque-a no frigorífico durante meia hora. Entretanto misture açúcar e canela num recipiente e coloque o óleo a aquecer. Quando o óleo estiver quente coloque a peça que irá dar forma às Rosas do Egito para a mesma aquecer, deve ficar bem quente para a massa agarrar à forma, por isso deixe lá ficar por uns minutos. Mergulhe a forma das rosas na massa mas não deixe que passe por cima da forma. Coloque no óleo para fritar e abane um bocadinho para que a massa vá descolando, pode utilizar um garfo para ajudar a soltar a massa da forma. Deixe fritar e quando estiverem douradas tire-as para um prato com papel absorvente para escorrer. De seguida passe-as por açúcar e canela.

Comentários

  1. A minha mãe fazia muitas vezes quando eu era miuda e eu adorava! E era mesmo esse o nome que ela lhes dava. Quando casei, os moldes eram algo que estava nos meus planos comprar e, felizmente, encontrei mais rápido do que pensei! Tenho um igualzinho a esse teu e um redondo. O meu marido não conhecia estas filhós e quando fiz adorou, de tal forma que quase não sobrava uma para mim! Beijinhos

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